Muitas empresas fazem pesquisa de mercado ou sua experiência particular das melhores práticas e ferramentas, mas poucas empresas tornam isso público.
Uma delas é a ThoughtWorks, que periodicamente lança o seu Technology Radar.
Você precisa ler um desses do mesmo jeito que lê um jornal: considere as opiniões levantadas em suas próximas decisões, mas não trate como verdade absoluta.
Vou resumir apenas os pontos que considerei interessantes, o documento é bem mais rico do que minhas observações.
feature toggle simples
Colocar flags no sistema é mais fácil que fazer merge de branch, mesmo com as ferramentas do Git. O problema é que existem frameworks para criar feature toggle que aumentam a complexidade demais, então é melhor evitar.
não misturar logs
Com o crescimento de microsserviços, os intermediários entre o banco de dados e o usuário final aumentaram, e consequentemente a quantidade de logs, tanto de informações de infraestrutura como de negócios. Importante salientar que sempre devemos separar o que são informações técnicas das de negócios, e colocar em gráficos amigáveis.
tendências “as code”
Quem trabalha com código e precisa configurar alguma coisa sempre sente falta de colocar alguma lógica na configuração, ou versionar para controlar as alterações.
Por esse motivo está crescendo muito a transformação das configurações em código, com destaque a pipelines e depois nas políticas de segurança.
Um exemplo que segue essa tendência é a Open Policy Agent (OPA), que controla as políticas de segurança de sistemas na nuvem.
alternativas
Entre as interessantes alternativas listadas, destaco o Anka que disponibiliza máquinas virtuais para iOS e macOS, a Hydra que hospeda soluções baseadas em OAuth2 e o mycert , que gera certificados de segurança válidos para sua máquina local.
Uso excessivo de Node.js
O Node e suas bibliotecas vem sempre crescendo e seu uso excessivo vem do erro em acreditar que ele é bala de prata.
Não é. Nenhuma linguagem é.
Como ele foi construido baseado em thread única, ele nunca será boa opção para operações de alto processamento.
Fernando Boaglio, para a comunidade